sexta-feira, 29 de junho de 2012


 A Escola Raul inova nas suas aulas de recreação

































Os professores da Escola Municipal Raul de Medeiros Dantas vem inovando nas suas aulas de recreação do 1º ao 5º ano no turno matutino. Aproveitando o momento junino aconteceu hoje um grande evento, com professores, funcionários e alunos fantasiados nas apresentações do "Projeto Reecantando a leitura através da literatura cordel" que está sendo executado pela professora Fátima do 4º ano 1. Vejam  as fotos deste evento:

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O CAIPIRA



As festas juninas refletem também a maneira que o meio urbano assimila o homem do campo, isto é, como as pessoas da cidade pensam ser o meio rural e as características daqueles que vivem no campo.

Muitas vezes, a representação desses valores demonstra muitos equívocos e preconceitos. Quem disse que o caipira usa roupas remendadas para ir à festa? De onde vem a idéia de que o matuto, quando sai a passeio, usa chapéu de palha e ainda por cima todo desfiado? De onde vem o conceito de que aquele que mora no campo fala errado?

Essa imagem carregada de contradições e preconceitos teve origem no século XIX, quando o desenvolvimento industrial melhorou a qualidade de vida nas cidades e desencadeou o êxodo rural. A vida no campo passou a ser vista como uma imagem decadente e o homem do campo passou a ser símbolo do atraso, da pobreza, da ignorância.

Com o advento do café, a partir de 1870, e com a vinda dos imigrantes italianos (que muito contribuíram para esse sucesso econômico), um forte sentimento nacionalista emergiu e a imagem do homem do campo começou a ser resgatada. O caipira passa a aparecer como personagem principal das narrativas literárias. Retoma-se os valores da terra e abre-se novamente o espaço ao jeito caipira de ser.

Nossas crianças podem perceber essas características nos romances de escritores brasileiros da época, como Bernardo Guimarães, por exemplo.

AFINAL, O QUE É SER CAIPIRA?

Os próprios dicionários, muitas vezes, incorporam os valores sociais que inserem novos significados às palavras. É preciso estar atento para identificar as conceituações preconceituosas apresentadas em alguns "pais dos sábios".

Caipira é o "habitante do campo ou da roça, próprio do mato". "Matuto". "Sertanejo". Mas há também outros significados: "pessoa tímida, acanhada, desconfiada"; ou "sujeito ignorante e ingênuo".
Convém lembrar que a ignorância é: "Condição de quem não é instruído; falta de saber, ausência de conhecimentos; estado de quem ignora ou desconhece alguma coisa, não tem conhecimento dela."

Quando um dicionário explica que "caipira é o habitante da roça, especialmente os de pouca instrução..." (grifo nosso), cuidado! A incorporação desse significado pode estar refletindo e reproduzindo estigmas!

Vale a pena enriquecer esta reflexão com o poema "Resposta do Jeca Tatu", de Catullo da Paixão Cearense.

A vestimenta do caipira é outro assunto que precisa ser desmistificado: o homem do campo veste a sua melhor roupa para ir à festa. Os remendos são feitos na roupa usada para o trabalho duro no campo, onde muitas vezes o tecido se rasga e é preciso remendar, cerzir. É claro que, antigamente, não se comprava roupas com a mesma facilidade que se compra hoje em dia. Era mais difícil ir à cidade. O dinheiro da colheira vinha uma ou duas vezes por ano, quando a safra não se perdia pela estiagem, ou pelo excesso de chuva ou ainda por pragas da lavoura.

Os tecidos vinham em fardos, muitas vezes comprados de viajantes, os chamados "mascates", e com esse mesmo tecido se confeccionava roupas para toda a família. É muito comum encontrarmos em fotografias antigas todos os filhos de um casal com roupas de um mesmo tecido (eis aqui uma oportunidade para o professor de História desenvolver alguns temas, pedindo para que os alunos tragam fotografias antigas da família).

Um traje de festa era feito especificamente para festa e era repetido muitas vezes, deveria durar muito tempo e passava de irmão para irmão. As crianças cresciam, os adultos engordavam e aquele traje ia ficando curto, apertado... esta é a característica do traje caipira de festa.

O chapéu de palha servia para o trabalho na roça. O chapéu de feltro ou Panamá era usado para ir à missa, para o passeio. Quem se lembra do pai ou do avô chegando em um ambiente e permanecendo de chapéu? Nunca! Era sinal de respeito retirar o chapéu ao chegar e ao cumprimentar as pessoas. Portanto, na festa, o caipira usa o chapéu no momento da quadrilha, por causa do cumprimento.

Salve,salve professores


O maior presente
O professor é um semeador cuja habilidade maior é cultivar terrenos de todas as espécies por meio de instrumentos, no mínimo, peculiares: a palavra, o amor, o afeto, o respeito, a dedicação e a esperança. Essas são as ferramentas utilizadas no exercício diário do magistério - uma espécie de agricultura mágica que possibilita não só o alimento do corpo, mas também do espírito. O educador é esse ser real, mas, ao mesmo tempo, mítico, porque lança sementes àqueles que serão os homens e mulheres do futuro. Sua missão possibilita a transformação, a renovação e a vitalidade de novas colheitas e novos frutos. Ser um educador/semeador significa proporcionar aos aprendizes das salas de aula do mundo os saberes necessários à realização dos sonhos e da transcendência.
Assim como os arautos da Era Medieval, o professor é, antes de tudo, um portador de boas-novas trazendo consigo mensagens claras: Há que se acreditar na educação como fonte de luz para os novos amanhãs. Há que se confiar na beleza do seu caminho e no colorido dessa trajetória. Há que se fazer do binômio ensino-aprendizado um passaporte rumo à viagem repleta de aventuras do conhecimento.
O educador garante às novas gerações a autoconfiança necessária para ousar, para realizar e para concretizar os sonhos individuais e coletivos que compõem a história da humanidade,todos nós, artesãos de sonhos, possamos crer: esse é o nosso maior presente.
Gabriel Chalita

quarta-feira, 27 de junho de 2012

projeto a vida fala mais alto

PROJETO A VIDA FALA MAIS ALTO FOI LANÇADO...
Publicado por São José do Seridó | 08/06/2012 - 18:32



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Os coordenadores do Projeto “A Vida Fala Mais Alto”, Luiz Dutra (Médico), Edna Fidelis (Psicologa) e Ilca Dantas (primeira dama) participaram do Jornal 87 da Bonita FM e falaram das diretrizes e da importância deste projeto para São José do Seridó.
A Psicóloga Edna Fidelis falou de como foi recebida e o que perguntavam as pessoas com a sua visita e apresentação do Projeto. Juntamente com Ilca Dantas a mesma visitou empresas, facções, à zona Rural e famílias do município,
Doutora Edna explicou os motivos nos quais leva uma pessoa a praticar atos extremos e disse que não só os gestores mais a população como um todo poderá ajudar para o sucesso deste Projeto. A profissional ainda falou das soluções que podem ser tomadas para evitar que esses atos aconteçam e ressaltou que se pode prevenir e mencionou que ao se notar atitudes diferentes na pessoa se deve procurar ajudar e buscar atendimento.
Doutora Edna fez uma avaliação do que tem sido o projeto e qual a sua importância para o município e afirmou que esta preocupação é uma preocupação antiga do Governo Municipal que tem buscado soluções para amenizar este problema, e um dos passos foi à criação esse Projeto.
Já a primeira Dama Ilca Dantas ressaltou a importância deste Projeto para solucionar os números crescentes de ato extremo no município e lembrou que o Governo Municipal tem sido sensível a este problema e tem buscado soluções.
Por último o Doutor Luiz Dutra iniciou sua fala agradecendo a população de São José do Seridó pela receptividade para com ele e disse que está muito feliz em está desempenhando a sua função de medico na cidade. Dr. Luiz mostrou que é uma questão de honra de todos os atores envolvidos neste Projeto zerar as ocorrências de suicídio na cidade, e que a luta será longa, mas que vale a pena lutar, e pediu que haja empenho de toda a comunidade.
O médico que também é poeta ressaltou que a terra não é nada sem vida e lembrou que se comete algo deste tipo não se perde apenas uma vida, mas várias tendo em vista que todas que amam aquela pessoa ficam sofrendo com a situação.
O projeto “ A vida fala mais alto” envolve todas as entidades do município e todas as denominações religiosas.

PROJETO A VIDA FALA MAIS ALTO ESTARÁ AMANHÃ NA ESCOLA RAUL DE MEDEIROS DANTAS...
A Primeira Dama do Município Ilca Dantas e Psicóloga Dra. Edna, estarão amanhã a partir das 10 horas da manhã na Escola Municipal Raul de Medeiros Dantas.
A finalidade é dar continuidade as ações do Projeto a Vida Fala Mais Alto. A palestra amanhã será destinada aos alunos do 6º Ano e posteriormente outras séries serão contempladas.
O Projeto envolve todas as entidades do município e todas as denominações religiosas.
POR: FÁTIMA SILVA

terça-feira, 26 de junho de 2012


Alfabeto do estudante


A – Ame os estudos: com eles, estarás perto de seu sucesso na vida.

B – Boas notas dependem de aplicação e amor aos estudos.

C – Crie o bom hábito de leitura: isso enriquece sua personalidade.

D – Desistir, nunca. As dificuldades não devem enfraquecer suas esperanças.

E – Evite críticas e promova a amizade e a união.

F - Faça seus talentos frutificarem: o Brasil precisa de você.

G – Guerra aos erros e maus hábitos: a vida é batalha onde a inteligência e a boa vontade podem triunfar.

H – Habitue-se a prestar atenção às aulas.

I – Insista no que vale a pena.

J – Julgue, analise, antes de falar ou concluir.

L – Lembre-se: é você que deve aprender a resolver os seus problemas.

M – Método nos seus trabalhos: a bagunça é inimiga da perfeição.

N – Não estude só para a escola, mas para a vida.

O – Ouça antes a opinião dos outros, sem interromper, e depois dê a sua;

P – Procure entender e assimilar mais do que decorar.

Q – Querer é poder. Quem se esforça consegue.

R – Renove seu entusiasmo, suas energias, pensando no seu ideal.

S – Sabedoria é Dom de Deus, e Ele a concede a quem a procura.

T – Tenha paciência e perseverança: muitas coisas se resolvem com o tempo.

U – Uma andorinha só não faz verão: você precisa dos outros, os outros de você.

V – Vale mais reconhecer nossas fraquezas e pedir auxílio aos mestres e colegas do que persistir no erro.

XY – A vida é uma incógnita que se deve ir descobrindo e resolvendo dia-a-dia.

Z – Zelo pela realização de seu ideal: isso é a sua felicidade.

“Sem esforço de nossa parte, jamais atingiremos o alto da montanha. Não desanime no meio da estrada: siga à frente, porque os horizontes se tornarão amplos e maravilhosos à medida que for subindo. Mas não se iluda, pois só atingirá o cimo da montanha se estiver decidido a enfrentar o esforço da caminhada.”

Radespiel, Maria. Alfabetização sem segredos. Eventos escolares. Contagem, MG. IEMAR, 1999.


Vale a leitura e reflexão

Este artigo escrito por Erika de Souza Bueno, merece uma atenção especial para que possamos refletir sobre nossas intolerâncias e incompreensões enquanto pais, ou professores, quando não tentamos entender o universo dos nossos filhos e/ou alunos dentro dos seus contextos de vivência, sobretudo de convivência no dia-a-dia.

 Vale conferir:

‘Todo ponto de vista é a vista de um ponto‘ – Por Erika de Souza Bueno

Antes de formularmos e manifestarmos quaisquer pensamentos, conceitos ou preconceitos a respeito de algo ou alguém, é interessante atentarmos para a célebre frase de Leonardo Boff que intitula o presente artigo e que faz parte de seu livro A Águia e a Galinha.

Isto porque todos enxergam o mundo e elaboram seus pontos de vistas (conceitos) de acordo com o ponto em que estão, seja este ponto real e concreto ou imaginário ou subjetivo. Como Boff mesmo disse no livro citado, a cabeça pensa de acordo com o lugar onde pisam os pés; por isso, nós, pais e professores, precisamos fazer dos nossos lares e escolas lugares onde todos tenham igualdade de condições.


A escola e a casa devem ser lugares em que a criança aprenda desde cedo a pluralidade do mundo, dentro da qual situações e circunstâncias sempre contribuem para determinado condicionamento de pessoas. As nossas escolas precisam ser locais que permitam a criança ler e interpretar a realidade com um olhar amplo, sem preconceitos que geram atitudes de intolerância e até violência.


Como são e estão os nossos olhos? Estão fechados apenas em nosso mundo? São e estão abertos para compreender e respeitar a realidade do outro, assim como suas experiências e contradições?

Torna-se cada vez mais importante ampliarmos nossa visão de mundo diante daquilo que já nos é comum, ou seja, para além daquilo que nos é comum e confortável. Temos que atentar para situações de injustiça e violência que provocam dores e lágrimas em pessoas que nos são alheias. Precisamos romper as fronteiras de nossa confortável realidade e deixar de ser indiferentes à dor do próximo.

É preciso respeito ao que se apresenta de maneira diversa daquilo que estamos acostumados dentro do nosso universo particular, pois as diferenças são riquezas que nos completam e nos fazem cada vez mais próximos da plenitude da vida e do amor. Na sala de aula, uma das possíveis causas de tantos dissabores possivelmente seja o fato de que as diferenças entre a realidade do professor e a do aluno não estão sendo respeitadas e compreendidas pelos envolvidos no processo.

Para se ter um bom relacionamento com o aluno, o professor não precisa anular o que julga ser correto e aceitável. Não, de forma nenhuma. Da mesma maneira, é preciso fazer chegar ao conhecimento do aluno que ele não precisa ser como o professor ou seus pais, ainda que estes precisem adotar um comportamento de exemplo do que ensina e transmite, tanto em casa como em sala de aula. Tanto professores e pais quanto alunos podem viver em harmonia mesmo sendo tão diferentes uns dos outros.

É fundamental compreendermos que, assim como acontece conosco, os pontos de vistas do nosso aluno advêm do lugar onde ele está inserido e da situação que ele está vivendo – ou por algum motivo acredita que está vivendo. Às vezes, os problemas que o aluno apresenta como causas de seu mau relacionamento com o outro e consigo mesmo são pequenos e insignificantes para seus pais e professores, mas nem por isso devem ser desconsiderados, pois é a maneira como o mundo está sendo lido e interpretado por esse filho e aluno, uma vez que “cada um lê com os olhos que têm”.

Nossa missão é ampliar a capacidade de percepção do mundo de cada um de nossos filhos e alunos, contribuindo para a construção coletiva de uma sociedade mais justa e igualitária para todos, diminuindo, desta forma, a rivalidade e o preconceito que só nos impedem de melhorar nosso papel de pais e professores de jovens tão ávidos por ser compreendidos, exercendo maior compreensão.

* Erika de Souza Bueno é Coordenadora-Pedagógica do Planeta Educação e Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br). Professora e consultora de Língua Portuguesa e Espanhol pela Universidade Metodista de São Paulo. Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Video Motivacional Sinergia


Por que ser professor?
Moacir Gadotti


Inspirei-me no educador Paulo Freire (1921–1997) para escrever este texto. Paulo Freire nos fala, em Pedagogia da Autonomia, seu último livro, da “boniteza de ser gente”, da boniteza de ser professor: “Ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”.

Paulo Freire chama a atenção para a essencialidade do componente estético da formação do educador. Por isso, coloquei um título que fala de sonho e de sentido. “Sentido quer dizer caminho não percorrido”, mas que se deseja percorrer; portanto, significa projeto, sonho, utopia.

Aprender e ensinar com sentido é aprender e ensinar com um sonho na mente; e a pedagogia deve servir de guia para realizar esse sonho.

Paulo Freire, em 1980, logo após voltar de dezesseis anos de exílio, reuniu-se com um grande número de professores em Belo Horizonte, Minas Gerais. Falou-lhes de esperança, de “sonho possível”, temendo por aqueles e aquelas que “pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar”; aqueles e aquelas que, “em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, em lugar dessa viagem constante ao amanhã, atrelem-se a um passado de exploração e de rotina”.

Em 1997, dezessete anos depois, em Pedagogia da Autonomia, lançado três semanas antes de seu falecimento, Paulo Freire se mantinha fiel à mesma linha de pensamento, reafirmando o sonho e a utopia diante da “malvadez neoliberal”, diante do “cinismo de sua ideologia fatalista e da sua recusa inflexível ao sonho e à utopia”. Denúncia de um lado, anúncio de outro: a sua pedagogia da autonomia frente à pedagogia neoliberal.

Lembrando os dez anos da morte de Paulo Freire neste pequeno artigo-livro, quero retomar o que ele disse e entender o seu significado no contexto de hoje. Paulo Freire nos falava da “boniteza do sonho de ser professor” de tantos jovens desse planeta. Se o sonho puder ser sonhado por muitos, deixará de ser um sonho e se tornará realidade.

A realidade, contudo, é muitas vezes bem diferente do sonho. Muitos de meus alunos e minhas alunas, seja na pedagogia ou na licenciatura, não pensam em se dedicar às salas de aula. Muitos revelam desinteresse em seguir a carreira do magistério, mesmo estando num curso de formação de professores. Pesam muito nessa decisão, as condições concretas do exercício da profissão. Preparam-se para um ofício e vão exercer outro.

No Brasil, o professor é desvalorizado. Há um ditado popular conhecido: “Quem sabe faz, quem não sabe ensina”. É sinistro. Essa destruição da imagem do professor custará muito caro, dizia já em 1989 o jornalista Leonardo Trevisan: “Todos dizem que gostam muito dos professores, mas não chegam a incomodar-se muito com o fato de que há tempos eles recebem um salário de fome. O salário é a parte mais visível de uma condição — da qual decorre um papel social que se descaracterizou por completo... Só quem não quer ver não percebe o sentimento de cansaço, de esgotamento de expectativas de quem encarava com dignidade o seu desempenho profissional”.

A situação vem se arrastando há anos. Em 45 anos de magistério, não tenho visto grandes melhorias. Ao contrário, ouço muitas promessas. As melhorias existem aqui e acolá, mas são pontuais e localizadas — servem apenas de exemplo —; são conjunturais, e não estruturais; são provisórias, passageiras, e não permanentes. Correspondem a uma política de governo, e não a uma política pública de Estado. Por isso, continuo me questionando: “Por que sou professor?”. Uma pergunta que ouço com frequência também entre meus pares.

A resposta talvez possa ser encontrada numa mensagem deixada por um prisioneiro de campo de concentração nazista, na qual, depois de viver todos os horrores da guerra — “crianças envenenadas por médicos diplomados; recém- -nascidos mortos por enfermeiras treinadas; mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades” —, ele pede aos professores que “ajudem seus alunos a tornarem-se humanos”, simplesmente humanos. E termina: “Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas”.

Talvez esteja aí a chave para entender a crise que vivemos: perdemos o sentido do que fazemos, lutamos por salários e melhores condições de trabalho sem esclarecer à sociedade sobre a finalidade de nossa profissão, sem justificar por que estamos lutando.



O que me leva agora a escrever este artigo-livro é justamente esse imperativo histórico e existencial que me obriga a colocar a questão do sentido que estou fazendo. Qual é o papel do educador na escola, na Educação? O que um professor pode fazer, o que ele deve fazer, o que é possível fazer?

Em inúmeras conferências que tenho feito a professores e professoras, por este país e fora dele, apesar de constatar um grande mal-estar entre os docentes — misturado a decepção, irritação, impaciência, ceticismo, perplexidade —, paradoxalmente, existe ainda muita esperança. A esperança ainda alimenta essa profissão. Há uma ânsia por entender melhor por que está tão difícil educar hoje, fazer aprender, ensinar; ânsia para saber o que fazer quando todas as receitas governamentais já não conseguem responder. A maioria dessas professoras — as mulheres são quase totalidade —, com a diminuição drástica dos salários, com a desvalorização da profissão e com a progressiva deterioração das escolas, procura cada vez mais cursos e conferências para obter uma resposta que não encontraram nem na sua formação inicial nem na sua prática atual.

Entretanto, poucas são as vezes em que essas professoras encontram respostas nesses cursos. Quase sempre, ou encontram receitas tecnocráticas que causam ainda maior frustração ou encontram profissionais da “pedagogia da ajuda”, que encantam com suas belas e sedutoras palavras, fazem rir enormes plateias numa catarse coletiva. As educadoras voltam mais vazias do que entraram depois de assistirem ao show desses falsos pregadores da palavra. Voltam com as mesmas perguntas: “O que estou fazendo aqui?”, “Por que não procuro outro trabalho?”, “Para que sofrer tanto?”, “Por que, para que ser professor?”.

Se, de um lado, a transformação objetiva nas condições das nossas escolas não depende apenas da nossa atuação como profissionais da Educação, de outro lado, creio que, sem uma mudança na própria concepção desse ofício, essa transformação não ocorrerá tão cedo. Enquanto não construirmos um novo sentido para a nossa profissão, sentido esse que está ligado à própria função da escola na sociedade aprendente, esse vazio, essa perplexidade, essa crise deverão continuar.

Em sua essência, ser professor hoje não é mais fácil do que era há algumas décadas. É diferente. Diante da velocidade com que a informação se desloca, envelhece e morre; diante de um mundo em constante mudança, o papel do professor vem mudando, se não na essencial tarefa de educar, pelo menos na tarefa de ensinar, de conduzir a aprendizagem, e na sua própria formação, que se tornou permanentemente necessária.

As novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento. Agora, além da escola, também a empresa, o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-se educativos. Cada dia mais pessoas estudam em casa, pois podem, de lá, acessar o ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar “fora” — na informação disponível nas redes de computadores interligados — serviços que respondam às suas demandas de conhecimento. Por outro lado, a sociedade civil (ONGs, associações, sindicatos, igrejas, etc.) está se fortalecendo, não apenas como espaço de trabalho, mas também como espaço de difusão e de reconstrução de conhecimentos.

Na formação continuada, necessita-se de maior integração entre os espaços sociais (domiciliar, escolar, empresarial), visando a preparar o aluno para viver melhor na sociedade do conhecimento. Como previa Herbert Marshall McLuhan (1911–1980), na década de 1960, o planeta tornou-se nossa sala de aula e nosso endereço. O ciberespaço rompeu com a ideia de tempo próprio para aprendizagem. O espaço da aprendizagem é aqui, em qualquer lugar; o tempo de aprender é hoje e sempre.

Hoje, vale tudo para aprender. Isso vai além da “reciclagem” e da utilização de conhecimentos e muito mais além da assimilação de conhecimentos. A sociedade do conhecimento é uma sociedade de múltiplas oportunidades de aprendizagem. As consequências para a escola, para o professor e para a Educação em geral são enormes: ensinar a pensar; saber comunicar-se; saber pesquisar; ter raciocínio lógico; fazer síntese e elaborações teóricas; saber organizar o seu próprio trabalho; ter disciplina para o trabalho; ser independente e autônomo; saber articular o conhecimento com a prática; ser aprendiz autônomo e a distância.



Nesse contexto, o professor é muito mais um mediador do conhecimento diante do aluno, que é o sujeito da sua própria formação. Não confundir “mediador” com “facilitador”. As máquinas, os meios, os computadores são facilitadores. O professor é um dirigente. Mais do que um facilitador, é um problematizador; sua função é político-pedagógica. O aluno precisa construir e reconstruir conhecimentos a partir do que faz. Para isso, o professor também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos. Ele deixará de ser um “lecionador” para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem.

Em resumo, poderíamos dizer que o professor se tornou um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador e, sobretudo, um organizador da aprendizagem. Se falamos do professor de adultos e do professor de cursos a distância, esses papéis são ainda mais relevantes. De nada adiantará ensinar se os alunos não conseguirem organizar o seu trabalho, se não forem sujeitos ativos da aprendizagem, autodisciplinados, motivados.

“Ser professor não será um ofício em risco de extinção?”, pergunta-se Luiza Cortesão. Sim, um certo professor está em risco de extinção. O funcionário da eficácia e da competitividade pode existir, mas terá se demitido da sua função de professor. Diz ela que há hoje uma evidente contradição entre o professor “em branco e preto”, o professor “monocultural” — bem-formado, seguro, claro, paciente, trabalhador e distribuidor de saberes, eficiente, exigente — e o professor “intermulticultural”, que não é um “daltônico cultural”; que se dá conta da heterogeneidade; é capaz de investigar, de ser flexível e de recriar conteúdos e métodos; é capaz de identificar e analisar problemas de aprendizagem e de elaborar respostas às diferentes situações educativas. Um não se pergunta por que ser professor. Simplesmente cumpre ordens, currículos, programas, pedagogias. Outro questiona-se sobre seu papel. Um está concentrado nos conteúdos curriculares, e outro no sentido do seu ofício. Sim, um certo professor está em risco de extinção. E isso é muito bom. — O que é ser professor hoje?

— Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores.

Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber — não o dado, a informação, o puro conhecimento — porque constroem sentido para a vida das pessoas e para humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos.

Por isso, eles são imprescindíveis.

Fonte: GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: Ensinar-e-aprender com sentido. São Paulo: Livraria e Instituto Paulo Freire, 2008.             


OS QUE FAZEM A DIFERENÇA!



Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar,educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”. Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.”Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nósprofessores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos essesanos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes econtribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aquelesque fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.
É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria osdemais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas,infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”, e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa aclassificará, de fato, num ou noutro grupo.
Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.
Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.
(autoria desconhecida)

O que é um Wiki?

Tente Outra Vez

sexta-feira, 22 de junho de 2012

cartilha dos pais


Perfil do bom pai/mãe

  • Respeita os filhos
Aos filhos é devido o reconhecimento de uma per­sonalidade própria. Respeitar-nos-ão mais se mos­trarmos saber aceitar também o seu modo de ser no que não nos agrada.
  • Respeita-se a si próprio
Um pai que se sacrifica a si próprio e não escuta os próprios desejos habitua os filhos a não ter limi­tes e torna-os egocêntricos.
  • Dá ternura
As expressões de afecto (sorrisos, abraços, mimos) são importantes para dar aos filhos segurança so­bre os seu próprio lugar na família e no mundo.
  • Estabelece regras
As crianças, os adolescentes, têm necessidade de limites, de regras, que representam uma base de par­tida para dar sentido ao mundo que nos rodeia.
  • Constrói o diálogo
É bom comunicar com os filhos, dando atenção à própria capacidade de escutar e de enfrentar os conflitos.
  • Valoriza os filhos
Reforça a auto-estima dos filhos e dá-lhes força interior para enfrentar a vida.
  • Não é autoritário
De outro modo não se favorece a relação e provoca-se apenas o ressentimento.
  • Não é demasiado permissivo
É preciso dar aos filhos liberdade de expressão, mas dentro de limites e de regras claras.
  • Não usa de violência física ou verbal
Cada gesto violento, ainda que apenas verbalmente, apaga a possibilidade de uma verdadeira relação afectiva e cria personalidades violentas ou tímidas e incapazes de se exprimir.
  • Conduz os filhos ao crescimento
Protecção, acompanhamento e alegria em pequeninos; autonomia cada vez maior e crescente responsabilização, à medida que forem crescendo.
  • Que os pais passem mais tempo com os filhos
Os pais devem “perder” mais tempo com os filhos. A frase é muito popular e de compreensão imediata. A ideia pode ser uma resposta, em tempo real, ao vazio das nossas famílias, à dificuldade dos pais em conversar com os seus filhos, à frágil e enfraquecida socieda­de mais preocupada com a marca das sapatilhas dos seus filhos do que com a sua consciência.
Milão e a região Lombarda, mais que outras regiões, vêem-se todos os dias surpreendidas com inúmeras notícias terríveis protagonizadas por adolescentes. Notícias inexplicáveis, ou talvez explicáveis, mas apenas se o vazio no coração de todos nós for maior do que toda a história dos nossos antepassados e do que as profundas raízes que a solidariedade fundou no nosso país.
Já perdemos demasiado tempo a fazer perguntas, a procurar soluções pseudo-intelectuais mas pouco incisivas e nada concre­tas. Desde que o mundo é mundo, a educação tem postulados, poucos mas irrevogáveis, sem os quais não se poderá chamar educação. O sociologismo imperante e as ideologias políticas, ao longo de trinta anos, procuraram, em nome de uma liberdade híbrida e perniciosa, acabar precisamente com os poucos postu­lados que tornavam possível uma visão ética e menos egoísta da nossa sociedade.
As crianças, encantadoras à vista mas ainda por domar lá por dentro, ficam muito mais contentes e sorridentes quando satis­fazemos os seus caprichos do que quando tentamos convencê-las de algum “não”, dos primeiros deveres, de um mínimo de boa educação, relacionado com autodomínio e com o respeito pelos outros. Deve ter acontecido algo de muito grave no fim deste último século, para dar origem a notícias tão indescritíveis e devastadoras.
Acompanhar os filhos é cada vez mais difícil. Pressuporia pelo menos mais clareza de objectivos da parte dos pais. Por sua vez, a geração dos quarenta anos de hoje, antes de propor objectivos aos outros, deveria redescobrir e recuperar tudo o que deitou fora em nome daquela liberdade incoerente e narcisista de que falávamos acima. Têm razão quando se fala em estar mais tempo com os filhos. Mas devemos discutir a qualidade do tempo que passamos com os nossos filhos. O que é ainda mais difícil.
A história avança em virtude deste fio elástico, mais ou menos resistente, que liga o mundo dos filhos e o dos pais. Todos nós transportamos, como diz a fábula de Fedro, dois alforges que necessariamente levamos aos ombros. Segundo Fedro, no alforge da frente levamos os defeitos dos outros, no alforge de trás, os nossos. Ficaria contente se ainda fosse assim. Pelo menos teríamos qualquer coisa sobre que discutir e disputar. Receio, porém, que ambos os alforges estejam vazios. Por um motivo simples e triste: porque exige menos esforço. Gostaria de encerrar este ponto detendo-me precisamente na palavra “esforço”, desaparecida do nosso vocabulário. Desapareceu o esforço de crescer, o esforço de educar, o esforço de trabalhar, o esforço de amar, o esforço de estudar… o esforço de viver.
Explique-lhe o valor do esforço

O olhar do professor – Rubem Alves

Walt Whitman conta o que sentiu quando, menino, foi para a escola:

Ao começar os meus estudos, agradou-me tanto o passo inicial, a simples consciencialização dos factos, as formas, o poder do movimento, o mais pequeno insecto ou animal, os sentidos, o dom de ver, o amor – o passo inicial, torno a dizer, assustou-me tanto, agradou-me tanto, que não foi fácil para mim passar e não foi fácil seguir adiante, pois eu teria querido ficar ali a vaguear o tempo todo, cantando aquilo em cânticos extasiados.
Nietzsche disse que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É a primeira tarefa porque é através dos olhos que as crianças, pela primeira vez, tomam contacto com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm que ser educados para que a nossa alegria aumente.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação, didáctica – mas, por mais que me esforce, não me consigo lembrar de qualquer referência à educação do olhar, ou à importância do olhar na educação.
Por isso, lhe digo: Professor: trate de prestar atenção ao seu olhar. Ele é mais importante que os seus planos de aula. O olhar tem o poder de despertar ou, pelo contrário, de intimidar a inteligência. O seu olhar tem um poder mágico!
O olhar de um professor tem o poder de fazer a inteligência de uma criança florescer ou murchar. Ela continua lá, mas recusa-se a partir para a aventura de aprender. A criança de olhar amedrontado e vazio, de olhar distraído e perdido. Ela não aprende. Os psicólogos apressam-se em diagnosticar alguma perturbação cognitiva. Chamam os pais. Aconselham-nos a mandá-la para uma terapia. Pode até ser. Mas uma outra hipótese tem que ser levantada: que a inteligência dessa criança – que parece incapaz de aprender –, tenha sido petrificada pelo olhar do professor.
Por isso lhe digo, professor: cuide dos seus olhos…
Rubem Alves
Gaiolas ou Asas
A arte do voo ou a busca da alegria de aprender
Porto, Edições Asa, 2004

quarta-feira, 20 de junho de 2012

É preciso estar atualizado para fazer a diferença

leia!Espero que gostem da seguinte reflexão:
O RESTO SÃO DESCULPAS...


"Uma empresa estava em situação difícil, as vendas iam mal, os trabalhadores e colaboradores estavam desmotivados, os balanços há meses não saiam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectiva de progresso na empresa.

Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontrou na portaria um enorme cartaz que dizia: "Faleceu ontem a pessoa que impedia o crescimento de nossa empresa. Você está convidado a participar do velório na quadra de esportes."

No início todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar uma fila indiana. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão a excitação aumentava. "Quem será que estava atrapalhando o progresso?"

Ainda bem que este infeliz morreu!!!

Um a um, os funcionários agitados aproximaram-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam a seco, ficando em absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma. Pois bem, certamente você adivinhou que no visor do caixão havia um espelho.

Considerações:

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento; você mesmo.
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
Não tente achar culpados pelas suas falhas.
E é dentro do seu coração que você vai encontrar a energia para ser o artista de sua criação.

O resto são desculpas...
Você encontra esse texto no blog : http://mariajprn.blogspot.com.br/

terça-feira, 19 de junho de 2012

Vantagens dos blogs da UOL

Blog da UOL
Enquanto alguns se limitam ao entretenimento, à vida das pessoas, outros se voltam para o lado profissional, funcionando como uma extensão do local de trabalho de muitos profissionais. Exemplo disso está na grande quantidade de blog de jornalistas, onde tornou-se comum uma interação com leitores, e uma possível atualização ou acompanhamento de notícias. Pessoas que acessam essas páginas, em busca de um contato com o jornalista, comentando assuntos específicos, com críticas, sugestões.
O blog é um local para troca de experiências. Um ambiente propício para discutir com mais profundidade questões corriqueiras, saciando a curiosidade ou dúvida de usuários. A página também serve ao consumo de produtos e serviços. Muitos blogeiros aproveitam o sucesso de suas páginas para atender também a anunciantes. Comum em qualquer meio de comunicação, essa fórmula traz retorno financeiro. Além de servir como forma de expressão, o blog pode ser muito bem utilizado com caráter comercial através também de apresentação de um portifolio, apresentando trabalhos literários, artísticos, etc, via web, isto é, de fácil acesso e em um lugar bem visível.
O fato de ser operacionalizado de forma cronológica facilita a interação com os usuários. Na seqüência, ficam registradas idéias, opiniões, artigos etc. A página é montada com textos e imagens. A qualquer momento do dia, até mais de uma vez ao dia, o blogeiro escreve para sua página como um exercício rotineiro, para que as pessoas acompanhem as postagens sistematicamente, como o hábito de assistir diariamente a uma telenovela, por exemplo. As pessoas acessam, lêem e podem registrar o acompanhamento daquela visita com comentários.
Muitos blogs são pessoais, exprimindo idéias e opiniões de uma única pessoa que interage com tantas outras que os visitam. Mas tem blogs que registram opinião de várias pessoas, vários blogeiros, coletivamente opinam em um único espaço, geralmente sobre um mesmo tema. Os blogs dão visibilidade maior às pessoas que os escrevem e também a quem os comenta.

É isso mesmo porque?

Por que os blogs fazem tanto sucesso?
• Primeiro pelo fato de serem gratuitos, logo, qualquer internauta tem a possibilidade de ter sua própria home page. E ainda, personalizada, remando de acordo com a sua vontade ou vocação. Um espaço próprio para discutir os temas de sua escolha e ainda, de interagir com muita gente;
• Segundo porque os Bloggers - ferramenta de edição on-line que está disponível em alguns sites, para qualquer um colocar na rede o que quiser, possuem fácil e dinâmico sistema de criação, atualização e configuração. É possível o usuário comum da internet criar uma página na internet sozinhos, sem precisar contar com um programador ou de conhecimento especializado em linguagens mais complexas, como HTML, Java, etc.
• Outra característica está na rápida e fácil possibilidade de integração de pessoas de todo o mundo, em um lugar específico, discutindo um tema, uma idéia, uma proposta, trocando experiências, desenvolvendo projetos, etc;
• O blog é ainda um rápido e prático sistema de troca de recados. É possível interagir facilmente com o bloggeiro.